Guarapuava registra prisão por estupro de vulnerável em ofensiva nacional

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 11 pessoas em diferentes municípios do estado entre os dias 4 e 6 últimos, no contexto da Operação Shamar, voltada ao enfrentamento da violência contra mulheres. Guarapuava aparece entre as cidades que registraram prisões, com a detenção de um homem de 64 anos condenado por estupro de vulnerável.

A prisão, realizada com base em mandado judicial definitivo, soma-se a outras ações semelhantes em Cascavel e Londrina, onde dois homens – de 75 e 58 anos, respectivamente – também foram detidos por crimes da mesma natureza. Em Curitiba, outro suspeito, de 53 anos, foi localizado em uma oficina mecânica. Ele havia sido condenado, mas ainda aguardava o trânsito em julgado da sentença.

SEGURANÇA Furto de botijão de gás se torna rotina e tira o sossego dos moradores de Guarapuava

SEGURANÇA Mulher presa por tráfico de animais silvestres nega acusações e alega distorções em ação da polícia

Segundo a PCPR, os quatro casos de estupro de vulnerável compõem o núcleo mais grave da operação no estado, que ainda contabilizou outros seis mandados cumpridos por diferentes tipos de violência contra a mulher.

Em Candói, município vizinho a Guarapuava, uma mulher de 31 anos foi presa na casa de familiares por lesão corporal. Fora do Paraná, a operação também teve desdobramentos. Em Sorriso (MT), um homem de 37 anos foi preso por violência doméstica. No Mato Grosso do Sul, dois outros suspeitos foram detidos por crimes relacionados a ameaças e materiais obscenos.

LEIA MAIS

>>> "Avançada”, Lei Maria da Penha faz 19 anos, mas violência não diminuiu

A ofensiva faz parte da Operação Shamar, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com ações previstas até 4 de setembro em todos os estados brasileiros. No Paraná, a PCPR informou que também realizou ações educativas e dialogou com mais de 42 mil homens como parte da estratégia de prevenção à violência de gênero.

Com ênfase em mandados de prisão já expedidos pela Justiça, a força-tarefa tem como objetivo a repressão e a conscientização simultânea. A prisão registrada em Guarapuava, segundo investigadores, reforça a abrangência estadual da operação e sinaliza que municípios do interior também estão no radar das forças de segurança.