Traficante de 18 anos é preso após usar praça central como ponto de venda de drogas
Polícia encontra arma e munições em casa
24/10/2025
Arma adaptada com carregador foi encontrada pelos policiais na residência do suspeito, junto a um pacote de munições PINHÃO – Um jovem de 18 anos foi preso na noite de quarta-feira (23) acusado de usar uma praça no centro de Pinhão, na região central do Paraná, como ponto de venda de drogas. A prisão ocorreu após uma denúncia anônima informar à Polícia Militar que o suspeito, identificado apenas pelas iniciais, estaria comercializando cocaína no local – um espaço público em frente à Secretaria de Esportes, frequentado por famílias e jovens da cidade.
Segundo o boletim policial, o rapaz vestia camiseta cinza, calça jeans e boné preto quando foi localizado pelos agentes, sentado em um banco da praça. Durante a abordagem, os policiais encontraram cinco invólucros de cocaína escondidos dentro do tênis do suspeito, totalizando 3,6 gramas da droga, além de R$ 29 e um celular.
Comércio em praça pública, estoque de droga e arma: o começo da "carreira" de um jovem de 18 anos no mundo do tráfico na cidade de Pinhão
Ao ser questionado, o jovem admitiu que vendia drogas “há algumas semanas” e que cada porção era comercializada por R$ 50. Ele também informou que guardava mais entorpecentes em casa.
Na sequência, os policiais se deslocaram até a residência do suspeito, onde encontraram 16 porções adicionais de cocaína (12,1 gramas) prontas para a venda, escondidas em uma sacola dentro do guarda-roupa. No mesmo quarto, foi apreendido um pistolete calibre .22 (conhecido cono "Urko"), adaptado com carregador e municiado com cinco projéteis, além de outras 61 munições guardadas em um pacote plástico.
O jovem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo e encaminhado, junto com o material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Pinhão.
O caso acende o alerta para a expansão do tráfico em pequenas cidades do interior, onde espaços públicos – antes vistos como áreas de convivência – vêm sendo utilizados por jovens traficantes como ponto de comércio ilícito, em meio à rotina silenciosa das comunidades locais.
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