Fotografias imortalizam os contrastes de Guarapuava

Há cidades que se revelam em ruas movimentadas, outras em monumentos imponentes. Guarapuava prefere se oferecer em detalhes: o reflexo dourado no Parque do Lago ao entardecer, o silêncio da Lagoa das Lágrimas, a cascata infinita do Salto São Francisco. Quem passa pode ver apenas paisagem; quem fotografa, captura memória.

No Dia Mundial da Fotografia, celebrado nesta terça-feira (19), a Secretaria Municipal de Comunicação (SeCom) escolheu celebrar não só a técnica, mas o gesto – o instante em que alguém ergue uma câmera ou um celular e decide guardar para sempre um pedaço de tempo. A homenagem, publicada no site e nas redes da Prefeitura, reúne imagens feitas por guarapuavanos que transformam sua cidade em cartão-postal e a compartilham mundo afora.

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Cada clique, ainda que silencioso, conta uma história. Histórias como as de Marina Rocha, que há seis anos encontra no ato de fotografar Guarapuava uma fonte inesgotável de inspiração.

“Cada estação do ano traz uma cor diferente, um detalhe novo”, diz Marina Rocha. Para ela, até um retrato repetido é sempre outro.

Fotos (abaixo) por: Ana Carolina Ruch, Taciana Maria Bahls, Valde Foss, Junior Alves, Bruno Pool e Anderson Santana

Desde 1839, quando o daguerreótipo inaugurou a arte de fixar a luz, a fotografia atravessou séculos, tecnologias e olhares. Hoje, cabe na palma da mão, mas continua sendo maior que o tempo que captura.

Ao homenagear fotógrafos e moradores, a SeCom não apenas celebra um ofício ou uma data. Celebra a própria cidade – que se deixa ver, se deixa guardar e, em cada retrato, se reconhece.