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Índice de homicídio cai 50% em Guarapuava, afirma secretário

Forças de segurança traçam prioridades para o restante de 2025

29/05/2025

O município de Guarapuava teve uma redução de 50% nos casos de homicídio com trabalho ostensivo e conjunto da Polícia Militar e Polícia Civil, com apoio do Ministério Público e Poder Judiciário. A afirmação foi feita pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, em entrevista coletiva à imprensa durante a realização de uma reunião de análise e planejamento do combate à criminalidade na manhã desta quinta-feira (29).

O encontro reuniu delegados civis, comandantes militares e peritos científicos de vários municípios da Região Central e representantes dos conselhos de segurança, que expuseram problemas locais e sugestões que vão desde moradores de rua até os casos de violência de contra a mulher, feminicídio e de homicídios. A análise de situações foi referente ao primeiro quadrimestre de 2025 e definição de metas para o restante do ano.

 

Reunião analisou o primeiro quadrimestre e traçou metas para 2025

 

Teixeira informou que reivindicações de Guarapuava na segurança pública – transferência da Cadeia Pública do centro da cidade, construção da Delegacia Cidadã e aumento do efetivo policial – estão sendo encaminhadas, respeitando a demora natural de cada processo. Garantiu que até a metade de 2026 as obras estarão concluídas ou adiantadas.

Na entrevista, o secretário disse que é possível sentir o resultado dos programas estaduais de combate à criminalidade com a redução nos casos de homicídio. Ele deu ênfase à queda nos índices de feminicídio que, segundo ele, chega a 8,5% e de violência contra a mulher (redução de estupros em 17% no ano passado). Mencionou o recente programa estadual de vigilância compartilhada onde o homem usa tornozeleira eletrônica e é monitorado pelo celular da mulher anunciando quando ele se aproxima a uma determinada distância.

Para atingir o controle da segurança, Hudson Teixeira salientou que a Secretaria considerou três fatores: integração entre as forças de segurança com Estado, União e municípios (onde há Guarda Municipal, o que não é o caso de Guarapuava, ainda), inteligência com banco de dados unificado e investimento em equipamentos, tecnologia e efetivo. Está em andamento a instalação de câmeras na farda dos policiais, para monitorar e auxiliar nas dinâmicas das operações. O foco das ações são as mesmas analisadas em Guarapuava: roubos, homicídios, latrocínios e feminicídios.

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