Cedeteg vai sediar o Instituto de Medicina de Precisão do Paraná

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) formalizaram nesta sexta-feira (22) uma carta de intenções para viabilizar a construção do Instituto de Medicina de Precisão do Paraná (Impar). O centro será instalado no câmpus Cedeteg, em Guarapuava, com investimento previsto de R$ 10,1 milhões provenientes do Fundo Paraná.

O prédio de 1.680 m² terá três pavimentos e abrigará laboratórios de sequenciamento genético, salas para cultivo celular, consultórios e auditório, além de equipamentos de alta complexidade, como o sistema Hamilton, usado para manipulação e preparo automatizado de amostras biológicas. A previsão é que as obras comecem ainda este ano.

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Projeto mostra como será a fachada, em diferentes ângulos, Instituto de Medicina de Precisão 

Segundo o secretário Aldo Nelson Bona, trata-se do primeiro espaço construído no Brasil com esse perfil. A iniciativa busca consolidar o Paraná como referência em medicina de precisão, área que integra genômica, biotecnologia e terapias personalizadas. “Guarapuava já é um polo do Genoma SUS. O Impar reforça essa posição estratégica”, afirmou.

De acordo com David Livingstone Alves Figueiredo, professor do Departamento de Medicina da Unicentro e coordenador técnico do projeto, a meta é ampliar a capacidade de diagnóstico e tratamento individualizado, além de formar profissionais em saúde, biologia, química e física com foco em terapias personalizadas. “A ideia é tratar o paciente em sua singularidade, integrando ciência e atendimento especializado”, disse.

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Para o reitor Fábio Hernandes, o instituto terá impacto duplo: no avanço das pesquisas genômicas e no acesso da população a novos recursos de saúde. “Queremos traduzir inovação científica em benefícios diretos para a sociedade”, declarou.

O Impar se insere em um movimento mais amplo de expansão da medicina de precisão no país. Hoje, iniciativas nessa área estão concentradas em poucos centros de pesquisa, e o projeto em Guarapuava pode representar um avanço na interiorização da ciência de ponta no Brasil