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Pedro Moraes no trecho

03/09/2025

O presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, Pedro Moraes (MDB), está com os dois pés na estrada. Uma agenda completa de visitas a bairros, distritos e a pelo menos 20 municípios numa primeira rodada, segundo assessores próximos.

O vereador, visivelmente, é pré-candidato às eleições de 2026, com a opção de escolher candidatar-se a deputado estadual ou a federal.

Mais do mesmo

A cena eleitoral em Guarapuava tende a repetir o mesmo quadro de 2022. Para estadual, Artagão Júnior (PSD), Dr. Antenor (PT) e a "Família Silvestri" (PP). Aqui, a tendência é a atual deputada estadual Cristina Silvestri ceder a candidatura para o filho, Cesar Silvestri Filho, e ela, sair a federal. Comenta-se que Fernando Carli não deverá ficar de fora do processo, colocando o renunciante Samuel Ribas (União Brasil) como estadual, caso Sérgio Moro consolide sua candidatura a governador. Samuel renunciou à candidatura a prefeito nas eleições passadas, em apoio a Denilson Baitala. O "fato novo" na disputa seria o vereador Pedro Moraes, se ele realmente for candidato.

A federal, o vácuo

O vácuo eleitoral está na candidatura a deputado federal, já que Guarapuava está sem presença na Câmara Federal desde 2015, com o último mandato do deputado Cezar Silvestri. Apesar dos esforços de o deputado Rodrigo Estacho (PSD) se declarar guarapuavano, "por ter nascido em Guarapuava", é evidente que seu vínculo identitário é com o município de Turvo. Estacho retorna como candidato a federal e, no atual cenário, tem como seu principal concorrente a vereador Terezinha Dai Prai (PT). A dúvida é se dos Silvestri virá Cristina Silvestri ou Cesar Filho, além do vereador Pedro Moraes, que  tem apoio unânime da executiva estadual do MDB para concorrer à Câmara Federal.

Eleitor indeciso, e mal-informado, para governador

O levantamento do instituto Paraná Pesquisas sobre intenções de votos para as eleições 2026 para governador no Paraná, publicado no início da semana, mostra que o cenário eleitoral ainda está em aberto. O detalhe, sintomático, está na amostragem espontânea, quando os nomes não são apresentados previamente e o entrevistado cita voluntariamente o seu nome proferido. O governador Ratinho Junior (PSD), que hoje detém a campanha mais ostensiva entre todos os políticos paranaenses, acaba aparecendo em primeiro lugar, com 9%, embora não possa ser candidato à reeleição.

Quem vem atrás

Na sequência, surge o senador Sérgio Moro (União Brasil), com 3,8%, seguido pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), com 1,1%. Também foram lembrados Requião Filho (PDT), com 0,9%; Paulo Martins (Novo), 0,7%; Alexandre Curi (PSD), 0,6%; Cristina Graeml (Podemos) e Guto Silva (PSD), ambos com 0,3%; e Enio Verri (PT), com 0,1%.

Indecisos são a grande maioria

Outros nomes somaram 0,6%. Já os eleitores que disseram não votar em ninguém, ou optaram por branco e nulo, representam 6,4%. O maior contingente, porém, está entre os indecisos: 76,3% não souberam ou preferiram não opinar.

Moro lidera a estimulada

Novo levantamento do Paraná Pesquisas mostra o senador Sergio Moro (União Brasil) liderando todos os cenários testados para a disputa ao governo do Paraná em 2026. Ele aparece com índices que variam entre 39% e 42%, seguido por Requião Filho (PDT), na faixa de 26% a 29%.

Estreia de Paulo Martins

O vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins, que trocou o PL pelo Novo, surge na terceira colocação, oscilando entre 10% e 13%. O presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi (PSD), é o nome do grupo governista com mais potencial de transferência de votos em caso de apoio direto do governador Ratinho Junior.

Força do governador

Ratinho Junior, impedido de concorrer à reeleição, mantém aprovação de 85% em Curitiba e região metropolitana. Em um cenário estimulado para o Senado, ele aparece com 67,5% das intenções de voto. A pesquisa também mediu quem teria mais chances de herdar votos com apoio do governador: Curi lidera com 38%.

Senado em aberto

Mais de 88% dos eleitores de Curitiba e região metropolitana ainda não sabem em quem votar para as duas cadeiras em disputa no Senado. Quando estimulados, nomes como Alvaro Dias (Podemos), Cristina Graeml (Podemos) e o próprio Curi ganham relevância.

Metodologia

O levantamento ouviu 1.005 eleitores entre 25 de agosto e 1º de setembro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para o total da amostra.

Oposição leva ao TCE-PR riscos da privatização da Celepar

Deputados da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) se reuniram com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), Ivens Linhares, para tratar da venda da Celepar, estatal responsável pelo processamento de dados estratégicos do governo.

A reunião contou com a participação dos deputados Arilson Chiorato (PT), líder da Oposição, Dr. Antenor (PT) e Luciana Rafagnin (PT), líder do Bloco PT-PR, além de Jonsue Martins, representante do Comitê dos Trabalhadores contra a Privatização da Celepar. Os parlamentares alertam que a privatização pode comprometer a proteção de informações sensíveis, como registros de saúde, segurança pública, dados fiscais e escolares.

Processo sob sigilo

Trâmites da venda estão em análise na 4ª Inspetoria do TCE-PR e foram colocados em sigilo pelo conselheiro Durval Amaral, após a equipe técnica apontar omissões de informações do governo estadual. Pedidos da oposição: suspensão imediata do processo de venda; realização de audiência pública; comunicação oficial do TCE à Alep; garantias de segurança na eventual transferência de dados.

Há controvérsias

Guarapuava continuará com a mesma força política de hoje a partir de 2026?

 

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