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Tribunal de Justiça nega habeas corpus e Manvailer continua preso

Ele é acusado de matar a própria esposa, a advogada Tatiane Spitzner

19/06/2020

O professor Luis Felipe Manvailer, acusado da morte da advogada Tatiane Spitzner, na época sua mulher, julho de 2018, sofreu mais uma derrota na tentativa de obter habeas corpus e responder ao crime em liberdade. O Tribunal de Justiça (TJ) referendou decisão de 1º grau, adotada anteriormente pela Vara Criminal de Guarapuava, e por unanimidade decidiu manter o réu preso, até que ele vá a júri popular.

Manvailer está preso na Penitenciária de Guarapuava e recentemente tentou se livrar da prisão alegando que corria o risco de contrair coronavírus, além de estar preso preventivamente. Os argumentos não foram aceitos em primeiro grau e o recurso, a favor de habeas corpus, subiu para o Tribunal de Justiça, em Curitiba, sendo agora negado.

Em seu despacho, a relatoria do pedido no TJ anotou:

“Não se vislumbra atraso injustificado do processo a legitimar a revogação da prisão ou a substituição por medidas cautelares e menos gravosas. O excesso de prazo capaz de configurar constrangimento ilegal é aquele resultante da desídia do magistrado – o que não é o caso vertente.”

COMO FOI

O réu é acusado de ter agredido, matado e depois jogado o corpo de Tatiane Spitzner da sacada de um edifício no centro de Guaapuava. O caso virou repercussão internacional.

Os advogados do então marido da vítima pedem a impronúncia do crime de homicídio, que é quando a Justiça conclui que não há indícios para que o réu seja identificado como autor. A defesa pede também que Manvailer seja absolvido do crime fraude processual e que responda o processo em liberdade.

A defesa de Luís Felipe Manvailer sustenta que Tatiane Spizner se suicidou. O recurso afirma que o réu não teria força para jogar o corpo de Tatiane da sacada e que testemunhas ouviram gritos durante a queda.

Para o MP-PR, Manvailer matou a mulher por esganadura. Na sequência, de acordo com a denúncia, ele jogou o corpo dela pela sacada do prédio onde morava, recolheu o corpo e o levou de volta para o apartamento.

 

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