PM de Guarapuava obriga-se a remanejar equipes por falta de efetivo

Policiais da Rotam atendem Pinhão, que vive escalada de violência e crimes

A falta de efetivo no 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Guarapuava e abrangência em mais 23 municípios da região, fez com que o comando remanejasse a equipe da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) para atuar em outras áreas de atendimento à população. Por causa disso, o policiamento tático ficou prejudicado em boa parte dos municípios, já que, além de Guarapuava, apenas Prudentópolis e Laranjeiras do Sul dispõem de Rotam.

A Rotam é responsável pelo trabalho em situações de extremo risco, no combate ao crime organizado, distúrbios sociais e operações especiais. A defasagem de pessoal faz com que uma única equipe aja em diferentes municípios, como está acontecendo agora, com o envio de policiais para Pinhão, que, segundo as informações levantadas pelo Portal Paraná Central, é um dos municípios com maior índice de violência na região central do Paraná.

Os integrantes da Rotam de Guarapuava também foram duramente abalados com a morte do sargento Ricieri Chagas, que pertencia à equipe e foi assassinado pelos assaltantes no atentado que a cidade sofreu no Domingo de Páscoa, 22 de abril último. De lá para cá, os colegas de Ricieri se puseram a uma intensa caçada aos possíveis criminosos, incluindo a ação no Bairro Vila Bela, que levou ao confronto e morte de um suspeito do ataque ao quartel do 16º e tentativa de assalto à ProForte/Protege. 

Em boletim, a comunicação do Batalhão informou que a Rotam voltou à ativa há duas semanas, realizando turnos de serviços empregados na rua obtendo diversos resultados. Lograram êxito na confeccção de cincos flagrantes por porte ilegal de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas. Retiraram das ruas 6 armas de fogo, 25 munições, 1.120kg de substância análoga a maconha, 161g de crack e 71g de cocaína, e também, a prisão de sete pessoas.