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Cristina Silvestri propõe a criação do Fundo Estadual dos Direitos da Mulher

Requerimento ao governador Ratinho Junior visa apoiar programas relacionados a defesa de mulheres

27/02/2019

A deputada estadual Cristina Silvestri (PPS) solicitou ao governador do Paraná, Ratinho Júnior, a criação do Fundo Estadual dos Direitos da Mulher. O requerimento foi protocolado neste mês e faz parte de uma série de ações da parlamentar pela defesa e proteção dos direitos femininos.

“A criação do fundo traria a disponibilidade de implantação de medidas mais efetivas para garantir a proteção da mulher e, também, dos filhos que estejam sob seus cuidados”, explica a parlamentar, lembrando que a medida auxiliaria, também, no combate ao ciclo da violência contra a mulher.

Cristina, que foi autora da Lei do Botão de Pânico, explica que o Fundo Estadual de Direitos da Mulher poderia ser usado, por exemplo, para a atendimentos médicos a vítimas que sofreram agressão física ou psicológica por parte de seus companheiros ou ex-companheiros. O objetivo do Fundo, entretanto, é subsidiar qualquer programa relacionado a defesa de mulheres.

“É de conhecimento público o crescente índice de violência contra a mulher. Segundo dados do Ministério Público, o Paraná registra em média 13 casos de feminicídio e de tentativas deste crime por mês”.

ÍNDICE – De março de 2015 a março de 2018, o Ministério Público do Paraná passou a investigar mais de 400 casos de feminicídio ou de tentativas de prática deste crime no Estado. Outro dado alarmante, também com base em informações do MP, indica que, por dia, o Paraná registra 62 casos de violência física ou moral contra a mulher, o que resulta em uma média de cinco casos a cada duas horas - ou ainda um caso a cada 24 minutos.

Para Cristina, estes números corroboram para a necessidade de criação urgente deste Fundo Estadual.

“É um problema real, grave, e que nossas mulheres são vítimas todos os dias. O Estado precisa priorizar cada vez mais iniciativas sobre o tema, principalmente de conscientização. Para que homens parem de ter este tipo de comportamento e para mulheres que, quando estiverem em uma situação de violência doméstica, de qualquer tipo, tenham todas as condições para poder se livrar da relação”.

 

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