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Tribunal do Júri decide o futuro de Manvailer
Desfecho do caso é esperado em todo o País
04/05/2021
O Tribunal de Juri retomou o julgamento do professor Luiz Felipe Manvailer na manhã desta terça-feira (4) no Fórum Desembargador Guarita Cartaxo, em Guarapuava, após a sessão que era realizada em fevereiro último ter sido interrompida por abandono de plenário pelos advogados de defesa. Manvailer é acusado de matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner. A imprensa nacional está acompanhando o assunto.
Um imprevisto no início dos trabalhos foi a ausência de uma testemunha arrolada pela defesa, que apresentou atestado médico alegando estar isolada com Covid-19. Os defensores sustentavam a importância desse depoente e chegou a se formar um clima de tensão, se a testemunha seria retirada de pauta ou ouvida por videoconferência, esta última hipótese sendo a mais considerada.
Tribunal julga a história de um casal que transformou o amor em tragédia
O réu chegou ao Fórum pouco antes das 9 horas, horário previsto para início dos trabalhos. Ele veio escoltado por forte aparato policial desde a Penitenciária Industrial de Guarapuava, onde está recolhido, com prisão preventiva, desde o dia do crime, em 22 de julho de 2018.
DEFESA X ACUSAÇÃO
As duas bancas de advogados que atuam no caso são de Curitiba. A de acusação é comandada pelo advogado Roberto Brzezinski Neto e de defesa, por Claudio Dalledone Júnior, entre os principais criminalistas do Paraná. Eles chegaram à cidade no fim de semana e montaram uma estrutura com profissionais em diferentes áreas, com assessoria em vídeos e informática, para auxiliar na apresentação de suas teses.
Luiz Felipe Manvailer é acusado de ter jogado a esposa do quarto andar do prédio onde moravam no centro de Guarapuava. O crime aconteceu depois que o casal retornava de uma casa noturna e câmeras de segurança flagraram o réu agredindo Tatiane Spitzner fisicamente dentro do elevador e, numa sequência posterior de imagens, limpando o elevado onde tinha manchas de as ngue. A defesa sustenta que as discussões ocorreram porque Tatiane tinha seguidas crises de ciúme, que fazia ameaças de suicídio e que ela se jogou da sacada do apartamento.
A expectativa é de que até o início da noite o julgamento seja finalizado.
