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PPC é o responsável pelas execuções na Cadeia Pública de Guarapuava

Policiais cumprem 54 mandados de prisão; 42 já estão presos

20/08/2020

A Operação Tentorium, desencadeada em Guarapuava pela Polícia Militar e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta quinta-feira (20), revelou o nível de atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Cadeia Pública e na Penitenciária Industrial (PIG) de Guarapuava.

A organização criminosa mais forte do País é apontada como responsável pela execução de detentos pertencentes a grupos rivais dentro da Cadeia Púbica de Guarapuava. As mortes aconteceram em série nos últimos meses, a maioria por enforcamento. Segundo as investigações, os alvos dos crimes também eram por dívidas de drogas.

O objetivo Operação Tentorium é dar cumprimento a 54 mandados de prisão preventiva contra integrantes de facção criminosa investigados pela prática de execuções de integrantes de grupos rivais no interior da Cadeia Pública de Guarapuava, município do Centro-Sul do estado.

As ordens de prisão foram concedidas pela 2ª Vara Criminal de Guarapuava. Dos 54 alvos, 42 já estão presos.  O cumprimento dos mandados está sendo feito com apoio da Polícia Militar, nos municípios de Guarapuava, Ponta Grossa, Prudentópolis, Campina do Simão, Cantagalo, Quatro Barras, Piraquara e Paranaguá. Além das mortes, os integrantes da célula da organização criminosa, que tem atuação em presídios de todo o país, também seriam responsáveis por episódios de espancamentos e tortura de detentos dentro da cadeia. A motivação seria dívidas por drogas.

Até o momento, durante o cumprimento dos mandados de prisão preventiva, foram apreendidos uma pistola, três espingardas, dois revólveres, quantidades de crack, cocaína, maconha e rebite, além de comprovantes de depósitos em favor de pessoas ligadas a organização criminosa e R$ 8 mil em espécie (que seriam resultante de tráfico de drogas).

Obs: imagem ilustrativa

 

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