João Maria Mendes Siqueira, uma história escrita pelas linhas da tradição
Faleceu aos 78 anos. Corpo será sepultado na Samambaia
08/08/2020Os primeiros colonizadores chegaram em Guarapuava no lombo de mulas e cavalos. E assim passaram-se 200 anos, em que a História permanece viva e os traços dos hábitos campeiros estão indeléveis nos costumes de quem lida com o campo, com os animais.
João Maria Mendes Siqueira foi um destes guarapuavanos que, debaixo do seu chapéu e sob botas com esporas, mantinha acesa a chama da tradição. Das lidas com a terra e com o gado, sua maior satisfação era as tropeadas, o encontro com amigos sob o ronco da cuia de chimarrão, o berrante esculpido em chifre, a comida de trempe, o churrasco na brasa, o cumprimento de mão apertada.
O tradicionalista que por anos envergou a camisa do CTG Orelhanos está tendo seu derradeiro destino com o Papai do Céu desde as primeiras horas da manhã deste sábado. Faleceu aos 78 anos de mielodisplasia, uma doença que ataca as células da medula óssea, e está sendo velado na Capela Santa Cruz em Guarapuava. Sepultamento acontece às 9 horas deste domingo na Colônia Samambaia, distrito de Entre Rios.
Cidadão benemérito de Guarapuava, pelos serviços que prestou à cultura e à economia rural, João Maria Mendes Siqueira era casado com Maria Aparecida Ribas Siqueira, com quem teve dois filhos, Silmara Ribas Siqueira e Silton Luiz Siqueira.
A filha vem prestando e recebendo diversas homenagens ao pai através das redes sociais. Ao Paraná Central, Silmara afirmou que ele “deixou um legado enorme, a maior de todas as riquezas: o grande número de amigos”.
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