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Cortes de investimentos do Estado preocupam a Região Central

De certo, mesmo, tem a paralisação da rodovia Pitanga-Mato Rico. Há dúvidas quanto à Unicentro e Hospital Regional

11/01/2019

A nova equipe da Secretaria da Fazenda do Paraná procura uma “verdade”, a “real situação” financeira do Estado, enquanto anuncia um corte de 20% no orçamento. Na Região de Guarapuava, já se sabe que a navalha do secretário Renê Garcia Junior vai atingir as obras de pavimentação da PR-239, que liga Mato Rico a Pitanga.

Cogita-se a possibilidade de um corte de até R$ 45 milhões na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Ainda restam dúvidas quanto ao futuro do Hospital Regional, cujas obras físicas estão cerca de 90% prontas, mas ainda depende de equipamentos e contratação de todo o corpo de funcionários, da medicina ao pessoal de limpeza.

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O governo do Estado, sob a batuta do governador Ratinho Junior, antigo aliado da ex-governadora Cida Borghetti no governo Beto Richa, pôs em andamento desde ontem (quinta, 10) uma devassa nas contas públicas do Estado. Segundo sua assessoria, a Secretaria da Fazenda identificou “graves problemas gestão das contas do Estado, o que impossibilita saber, com certeza, quanto dinheiro há em caixa e o que já está comprometido”.

O secretário Renê Junior afirma que a ação “será rápida”, para liberar os pagamentos e os investimentos a serem feitos, ao mesmo tempo em que assegura que a execução orçamentária de 2019 não será comprometida.

Enquanto isso, a ex-governadora Cida Borghetti sustenta que deixou R$ 5 bilhões em caixa, recursos que, segundo ela, são suficientes para honrar todos os compromissos pelo atual governo.

Em nota distribuída à imprensa, Cida Borghetti “reafirma que que o Estado do Paraná possui uma das melhores situações econômicas e fiscais do País”. Com relação a um dos problemas apontadas pelo Governo Ratinho Junior, que aponta dificuldades para operar o sistema digital de informações, a ex-governadora disse que as falhas já tinham sido detectadas anteriormente, geraram multas contratuais para a empresa responsável e foi implantada uma equipe para resolver.

Durante a fase de transição de governo, segundo Cida Borghetti, toda essa situação foi colocada para a nova equipe que estava assumindo.

Em meio a essa discussão, fica a dúvida sobre o quanto os paranaenses serão penalizados, mesmo que a curto prazo.

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