Brasil soma 15 medalhas em dois dias na Copa do Mundo de halterofilismo paralímpico

A seleção brasileira de halterofilismo paralímpico manteve o ritmo forte na Copa do Mundo da modalidade, em Santiago, no Chile. Um dia após conquistar seis medalhas, a delegação assegurou outras nove neste sábado (16), sendo três de ouro, e chega ao fim de semana com um total de 15 pódios. A competição serve como preparação para o Mundial do Egito, em outubro.

O pernambucano José Arimateia, da categoria até 97 kg, abriu o dia com ouro ao levantar 211 kg na última tentativa. Os chilenos Frank Filio e Nicolas Carrillo completaram o pódio. Na sequência, o mineiro Jean Pereira brilhou na disputa até 107 kg, conquistando o ouro logo na primeira tentativa, com 213 kg. O carioca Gustavo Amaral garantiu a prata ao erguer 241 kg.

Entre as mulheres, o Brasil também dominou. Na categoria acima de 86 kg, a baiana Edilândia Araújo levou o ouro com 136 kg, enquanto a potiguar Alane Dantas ficou com o bronze. A prata foi da georgiana Maka Kvinchia. Em outras disputas, brasileiras alcançaram dobradinhas de prata e bronze: Naira Gomes e Laira Silva ficaram atrás da chilena Camila Campos (até 61 kg), e Gabrielle Diniz e Valéria Alves dos Santos subiram ao pódio na categoria até 86 kg, vencida pela anfitriã Marion Guajardo.

O desempenho dá sequência ao bom início brasileiro. Na sexta-feira (15), o país havia conquistado três ouros, uma prata e dois bronzes. Destaque para o estreante Marco Túlio, que quebrou o recorde das Américas na categoria até 49 kg ao erguer 169 kg, superando a marca anterior do chileno Enmanuel Gonzalez Rodriguez. O amazonense Lucas Santos levou a prata, e o venezuelano José Monteiro Ortiz, o bronze.

Outros ouros do primeiro dia vieram com a paulista Brenda Pepe (até 45 kg), que levantou 95 kg, e com a mineira Cristiane Alves Reis (até 55 kg), que ergueu 109 kg. Houve ainda prata da piauiense Cleusa Angélica (até 41 kg) e bronzes de Bruno Carra (até 65 kg) e Júnior França (até 59 kg).

A etapa em Santiago termina neste domingo (17), com o Brasil já consolidado como uma das potências da competição.