Ciganos são suspeitos de agredir homem em acampamento na Vila Carli

Grupo ocupa uma área pública e já gerou outro conflito

Os ciganos que ocupam uma área pública, próximo à  Rodoviária Municipal de Guarapuava, na Vila Carli, são suspeitos de agredir um homem que filmava o acampamento. 

Segundo o relato da irmã da vitima, Mariluce Ferreira, seu irmão mora nos Estados Unidos e fotograva os ciganos. A reação foi imediata, com agressões no rosto, quebrando o óculos dele e ferindo-o no nariz. 

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Mariluce Ferreira publicou as informações numa rede social, em tom de desabafo. "Chamaram a polícia, mas a mesma disse que não pode fazer nada", contou. 

Esta não é a primeira reclamação contra os ciganos. Recentemente, uma briga entre eles teria gerado um incêndio que destruiu parte de um vizinho depósito irregular de carcaças de automóveis.

Os moradores próximos se queixam e dizem se sentir inseguros. O Município entrou com pedido judicial de reintegração de posse, que aguarda decisão. 

Os ciganos são protegidos pela lei 248/2015, que instituiu o Estatuto dos Povos Ciganos. A legislação assegura direito à moradia, na condição nômade que está na sua base sociocultural. 

Os ciganos podem ser considerados uma "nação sem Estado" devido à sua identidade cultural distinta, mobilidade geográfica, falta de território soberano e os desafios legais e políticos associados a essa condição.

Apesar disso, estão submetidos ao Código Penal Brasileiro, que prevê sanções contra agressões de qualquer natureza.